O ato a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrido na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), neste domingo (25), foi marcado por uma grande movimentação de apoiadores do ex-presidente. A manifestação reuniu , deputados federais, senadores e governadores, além de uma vasta concentração de público. Milhares de pessoas ocuparam seis quarteirões da avenida, os organizadores esperavam cerca de 700 mil manifestantes.
Durante um discurso de quase 20 minutos, Jair Bolsonaro relembrou a sua trajetória política brasileira, o atentado sofrido em 2018, e fez um balanço de seu governo. Segundo o ex-presidente, o evento deste domingo representa uma “fotografia para o mundo” de sua popularidade. Bolsonaro ainda disse que tem levado “pancadas” e que ainda sofre perseguição, mesmo depois do mandato. Bolsonaro pediu anistia aos presos de 8 de janeiro e negou acusações de tentativa de golpe.
Já a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro abriu os discursos em trio em frente ao Museu de Arte de São Paulo por volta das 15h. Em seguida, apoiadores e deputados federais como Nikolas Ferreira, também discursaram. O evento reuniu quatro governadores aliados do ex-presidente: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, dentre outros.
O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas. em seu discurso relembrou os feitos do governo de Jair Bolsonaro, como o Auxílio-Emergencial, e mundanças ocorridas ao longo da gestão passada, como o Marco Legal do Saneamento Básico. O chefe do executivo paulista afirmou que o ex-presidente representa um movimento a favor da família, pátria e liberdade. Além da manifestação em São Paulo, apoiadores de Bolsonaro realizaram atos em Brasília e no Rio de Janeiro.
Investigação:
A manifestação convocada por Jair Bolsonaro surge em resposta à operação da Polícia Federal que investiga alegações de uma suposta tentativa de golpe de estado. Ato aconteceu três dias após o depoimento do ex-presidente à PF.
Durante depoimento, o ex-presidente permaneceu em silêncio e alegou falta de acesso aos documentos da investigação.