O Brasil confirmou o primeiro registro do subclado K do vírus Influenza A (H3N2), conhecido popularmente como “Gripe K”. A identificação acendeu um alerta das autoridades de saúde, que acompanham a circulação do vírus e reforçam a importância das medidas de prevenção, especialmente neste período de aumento de doenças respiratórias.
A Gripe K não é um vírus novo, mas uma variação genética do Influenza A (H3N2), responsável por surtos sazonais de gripe em diversas partes do mundo. A variante já vinha sendo monitorada internacionalmente devido ao crescimento do número de casos em alguns países.
Sintomas semelhantes à gripe comum
Os sintomas da Gripe K são parecidos com os da gripe tradicional e podem variar em intensidade. Entre os sinais mais comuns estão febre alta, tosse, dor de garganta, coriza, dores no corpo, dor de cabeça, cansaço intenso e mal-estar geral. Em pessoas mais vulneráveis, o quadro pode evoluir para complicações respiratórias.
Formas de transmissão
A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias eliminadas ao falar, tossir ou espirrar. O contágio também pode acontecer pelo contato com superfícies contaminadas, seguido do toque nos olhos, nariz ou boca, além do contato direto com pessoas infectadas.
Ambientes fechados, com pouca ventilação e grande circulação de pessoas, favorecem a disseminação do vírus.
O que fazer ao apresentar sintomas
Ao perceber sinais gripais, a orientação é evitar contato com outras pessoas, manter repouso, hidratar-se e procurar atendimento de saúde em caso de agravamento dos sintomas, como falta de ar, febre persistente ou dores intensas. A automedicação não é recomendada.
O uso de máscara pode ajudar a reduzir a transmissão, especialmente em locais fechados ou durante o contato com outras pessoas.
Vacinação é a principal forma de prevenção
A vacina contra a gripe continua sendo a principal ferramenta para prevenir casos graves, internações e mortes. Mesmo diante de variantes do vírus, a imunização ajuda a reduzir a gravidade da doença, principalmente entre idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas.
Medidas simples como higienizar as mãos com frequência, evitar aglomerações, manter ambientes ventilados e adotar hábitos de higiene respiratória também são fundamentais para conter a propagação do vírus.
Situação segue sob monitoramento
O caso registrado no país segue sendo acompanhado pelas autoridades de saúde, que mantêm a vigilância epidemiológica ativa. Até o momento, não há indicação de surto generalizado, mas a recomendação é de atenção redobrada aos sintomas e adoção das medidas preventivas para evitar a disseminação da doença.
